Calculadora de risco cardiovascular OPAS OMS Organização Pan-Americana da Saúde

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Calculadora de risco cardiovascular OPAS OMS Organização Pan-Americana da Saúde

Cerca de 42,2% foram denominados “guerreiros de fim de semana” ativos (eles fizeram pelo menos 150 minutos e mais da metade ocorreu em um a dois dias) e 24% eram regularmente ativos (pelo menos 150 minutos com a maior parte da atividade distribuída em três ou mais dias). Os fatores adicionais de risco reúnem algumas causas clássicas e também condições específicas à HF, como idade, tabagismo, sexo, hipertensão arterial, HDL (fração o colesterol considerada boa), diabetes mellitus, histórico familiar, doença renal crônica e índice e massa corpórea, todos com os devidos parâmetros aprovados pela nova diretriz. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com diversos pesquisadores brasileiros voluntários de várias instituições de pesquisa, tendo à frente um comitê de cinco membros (ALPR, CAP, DCM, GMMO e LCCB), e incorpora estatísticas oficiais fornecidas pelo Ministério da Saúde brasileiro e outros órgãos governamentais. A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte no Brasil e no mundo, determinando aumento da morbidade e incapacidade ajustadas pelos anos de vida.

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Para muitas pessoas, estilos de vida agitados podem tornar difícil ser fisicamente ativo todos os dias. Por vezes, o mais viável é espremer a maior parte da atividade física e do exercício em poucos dias. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) produziu uma nova edição da Diretriz de Hipercolesterolemia Familiar (HF), que inclui uma nova forma de categorizar o risco cardiovascular em pessoas com colesterol alto por herança genética. Meses depois, já observa-se redução no risco de problemas cardiovasculares graves e de câncer, até que, em aproximadamente 10 a 15 anos, o risco residual, que é aquele que sempre irá existir, se torna próximo ao de uma pessoa que nunca fumou.

Beterraba no pré-treino: veja os benefícios e como consumir

A beterraba oferece uma série de benefícios para a saúde por ser um vegetal com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Estudos já mostraram que o ingrediente pode fortalecer o sistema imunológico, reduzir a pressão alta e o colesterol, além de ser uma boa fonte de energia para o pré-treino. Agora, uma pesquisa publicada no último dia 10 mostrou que o suco de beterraba pode ser aliado na saúde cardiovascular de mulheres na menopausa. — O grande perigo é que, de uma maneira geral, esses alimentos apresentam alta densidade energética, em pequenas porções, o que leva ao maior consumo de calorias vazias, vindas dos açúcares e gorduras, que geram um processo inflamatório no corpo e estão relacionados com a formação de placas de ateroma, que levam a problemas cardiovasculares como infarto e derrame.

A relação entre o tabagismo e as doenças cardiovasculares

A Estatística Cardiovascular – Brasil 2021 também está disponibilizada em um portal onde o próprio pesquisador pode elaborar os gráficos decorrentes da sua pesquisa e acessar tabelas e mapas que mostram as informações consolidadas e validadas sobre as estatísticas cardiovasculares no Brasil. A ênfase do documento está nos dados epidemiológicos atualizados e de saúde pública e não foca nos mecanismos fisiopatológicos nem nos méritos de tratamentos clínicos específicos e sequer faz recomendações terapêuticas. É uma revisão que procura apresentar as melhores e mais novas métricas relacionadas à saúde sobre as estatísticas das DCV para a população brasileira, por sexo, idade, região e unidade da federação. A atualização dos dados estatísticos foi liderara por Glaucia Maria Moraes de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Conselho Fiscal da SBC, e Antonio Luiz Pinho Ribeiro, da Universidade Federal de Minas Gerais. A validação externa do relatório foi do comitê internacional formado por Thomaz A. Gaziano, do Department of Medicine, Cardiovascular, de Boston (EUA); Pablo Perel, da World Heart Federation, em Genebra (Suiça); e Gregory A. Roth, da Division of Cardiology, do Department of Medicine, de Washington (EUA). Não só para o coração, mas para a manutenção da saúde em geral, é importantíssimo parar de fumar! Roberto Meirelles explica que, alguns dias após a cessação do tabagismo, a pessoa já identifica melhoras, e isso pode ser percebido de forma gradativa.

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  • É surpreendente que os autores do estudo definam “guerreiro de fim de semana” como aqueles que fazem pelo menos metade de sua atividade em um ou dois dias, mas não consideram os dias reais da semana em que a atividade foi realizada.
  • As DCNT são responsáveis por cerca de 70% dos óbitos globais, equivalendo a mais de 38 milhões de mortes por ano, excedendo significativamente as mortes por causas externas e por doenças infecciosas.
  • Da mesma forma, em outro estudo, descobrimos que apenas 19 minutos de atividade física vigorosa por semana estavam associados a uma redução de 40% no risco de morte cardiovascular, com benefícios cada vez maiores para a quantidade máxima de atividade vigorosa registrada (110 minutos por semana associados a 75 % redução de risco).
  • A partir disso, os pesquisadores puderam comparar a capacidade de dilatação dos vasos sanguíneos de cada mulher quando elas consumiam ou não o suco de beterraba rico em nitrato.

Também estão associados ao cigarro efeitos prejudiciais sobre a pressão arterial e os vasos sanguíneos, sobre as artérias coronárias e artérias cerebrais. Por esse motivo, é possível identificar em fumantes riscos aumentados de derrames cerebrais (AVC), infarto e desenvolvimento da hipertensão. A situação é ainda mais grave quando o fumante já possui previamente algumas comorbidades, além do uso rotineiro do cigarro .  cardiologista  o período da pesquisa, as mulheres consumiram duas garrafas de suco de beterraba como dose inicial, seguidas de uma garrafa todas as manhãs, durante uma semana. Todas as participantes consumidas o suco concentrado de beterraba, com cada porção fornecendo a quantidade de nitrato equivalente a três beterrabas grandes. Gustavo Lima  sustenta que os achocolatados “não fazem bem para o intestino nem para a microbiota”.

Saúde

Além de serem ricos em sódio e aditivos químicos, muitas vezes, os ultraprocessados têm consumo associado à baixa ingestão de alimentos in natura, que são fontes de vitaminas e minerais — elenca a nutróloga. Os alimentos ultraprocessados são os menos indicados para consumo em razão dos altos teores de carboidratos ruins, sódio, gordura, açúcar, realçadores de sabor, conservantes, corantes, adoçantes e edulcorantes, o que eleva o risco de desenvolvimento de problemas de saúde. Uma revisão de 45 estudos publicada na revista científica "The BMJ" encontrou evidências de que existe uma associação entre bebidas e alimentos ultraprocessados e risco aumentado para 32 problemas de saúde. Os pesquisadores consideraram os fatores potenciais que poderiam explicar a ligação entre atividade física e novos casos de eventos cardiovasculares, como tabagismo e ingestão de álcool. Uma nova análise do grande banco de dados UK Biobank tentou comparar esses dois padrões de atividade semanal e comparar como eles reduziram o risco cardiovascular de ataques cardíacos, insuficiência cardíaca, batimento cardíaco irregular e derrame.

Por que evitar ultraprocessados

Nesse período, doenças cardíacas podem ser mais comuns, devido às alterações hormonais típicas do climatério e menopausa. “Também aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial sistêmica,  infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC)”, numera. Em relação ao consumo de bebidas alcoólicas, Gustavo expõe sobre a ingestão desencadear mais condições prejudiciais à saúde. O novo relatório foi publicado nos Arquivos Brasileiros de Cardiologia (ABC Cardiol) no último mês de janeiro e atualiza o estudo com milhares de números recentes sobre DCV como um grupo de condições e as cinco doenças cardiovasculares específicas abordadas no documento de 2020. Além disso, inclui novos capítulos sobre comportamentos e fatores de risco cardiovascular, em especial hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade e sobrepeso e tabagismo e uso de tabaco. Os resultados revelaram fortes indícios de que a ingestão de alimentos ultraprocessados está associada a risco aumentado de 50% de morte relacionada a doenças cardiovasculares; 53% de transtornos mentais comuns; 48% de ansiedade prevalente; e 12% maior de diabetes tipo 2 a cada 10% de elevação dos ultraprocessados na alimentação.

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Esta calculadora ajudará os profissionais de saúde a calcular com rapidez o risco cardiovascular e  a conversar com os pacientes para analisar em que medida o risco pode ser modificado. Além disso, pretende ajudar pessoas preocupadas com a própria saúde, permitindo que avaliem a necessidade de uma consulta médica quando seu risco não for baixo. As recomendações de tratamento destinam-se aos profissionais da saúde e não constituem uma guia para a automedicação, que pode ser perigosa. Em nenhuma hipótese esta calculadora pretende substituir a consulta médica ou a avaliação clínica.